Há um vício em andamento. As letras vivem seu pequeno deleite sempre que por elas passam os olhos dos leitores. A vida há nas letras ou nos olhos de quem lê? sentencia o conhecedor: há de ser nas mãos de quem escreve. Evite esforço, aqui não há espaço para respostas. É a contrução que nos interessa, o caminhar, o processo, a empresa de fazer um pensamento. Espaço da criação do futuro da literatura brasileira. Ler e escrever: o remédio para o vício da criação.

23 maio, 2009

Crônicas - E o mundo não se acabou

Desde 05 de abril de 2009 vivo em Paris. Meu projeto inicial seria o de aproveitar minha estadia de 6 meses na França para produzir um livro de ficção, talvez romance talvez coletânea de contos. Entretanto dois problemas básicos e interligados me desconectaram completamente de meu foco literário, acabei perdendo inspiração. Sou daqueles que para fazer uma música precisa ouvir muita música. E o mesmo se dá no campo da criação literária, não há texto se não leio muitos textos.
Cheguei a Paris apenas com dois romances na bagagem: REPARAÇÁO do inglês Ian McIwan, e A QUARENTENA do francês recém prêmio nobel Le Clezio. Minha aposta foi a de levar pouca coisa, certo de encontrar livros em português com facilidade em Paris. O triste engano me levou ao estado de precupação responsável por me paralisar, nada escrevi desde então.
Depois de uma procura hercúlea encontrei uma pequena livraria portuguesa escondidinha atrás da Rue Moffetard, em Place Monge 5eme. Seus livros são dedicados aos estudantes de língua e literatura portuguesa e brasileira em Paris. Então nasci de novo e agora repleto de leituras especiais retomo minha produção de textos.
Porém abro mão de meu plano inicial e escreverei crônicas para este blog.
Na próxima postagem explicarei melhor esta motivação, já em forma de crônica.


Muito obrigado por visitarem este blog.

Espero que seja ao menos divertido.

Thiago Almeida