Há um vício em andamento. As letras vivem seu pequeno deleite sempre que por elas passam os olhos dos leitores. A vida há nas letras ou nos olhos de quem lê? sentencia o conhecedor: há de ser nas mãos de quem escreve. Evite esforço, aqui não há espaço para respostas. É a contrução que nos interessa, o caminhar, o processo, a empresa de fazer um pensamento. Espaço da criação do futuro da literatura brasileira. Ler e escrever: o remédio para o vício da criação.

11 julho, 2009

Primeiras impressões objetivas de Amsterdã

A cidade é mínima, cabe na palma da mão. As ruas formam um sem-fim de semi-círculos cruzados por canais cheios de barquinhos. Cheguei em Amsterdã às 5 da manhã e não há ninguém nas ruas. São os poucos ciclistas já acordados, ou indo dormir, a quem peço as orientações que me ajudam a chegar no centro da cidade. E basta andar reto toda vida por uns quarenta minutos e um terço da cidade ficou para trás. Amsterdã é uma maquete cheia de riozinhos e bicicletas. Escrevo este post à mão num café na Damrak, e procuro agora um cibercafe para postá-lo neste blog. Pela primeira vez chego em uma cidade européia e imediatamente a sinto alegre. Consequentemente eu também me sinto alegre, e feito o menino curioso que fui, não vejo a hora de ir passear naqueles barquinhos, passar por debaixo daquelas pontes. Hoje eu não quero ser turista, hoje eu vou brincar de voltar ao passado.

2 Comments:

Anonymous Fermina Dazza said...

Que criança linda, eu diria...

5:31 PM

 
Blogger Thiago Almeida said...

mas explique porque você a achou linda

6:33 PM

 

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