Há um vício em andamento. As letras vivem seu pequeno deleite sempre que por elas passam os olhos dos leitores. A vida há nas letras ou nos olhos de quem lê? sentencia o conhecedor: há de ser nas mãos de quem escreve. Evite esforço, aqui não há espaço para respostas. É a contrução que nos interessa, o caminhar, o processo, a empresa de fazer um pensamento. Espaço da criação do futuro da literatura brasileira. Ler e escrever: o remédio para o vício da criação.

05 setembro, 2009

Sobre a Copa de 98, romenos e outono


A canção de Cassiano diz, que há um lugar para ser feliz, além de abril em Paris: Outono no Rio.
Porém, é o outono parisiense que tem proporcionado as paisagens e imagens mais belas que vi atá agora na França.
Nesta tarde fui até Saint Denis, distrito de Paris, para assistir a partida válida pelas elimatórioas da copa do mundo de 2010, França x Romênia.
No por do sol mais bonito que já vi em Paris, me emocionei profundamente ao entrar no Stade de France. Em 1998 eu era um menino que acompanhava de perto pela primeira vez uma copa do mundo, e que assistiu apaixonadamente os jogos pela tv.
Palco da abertura e da final, o Stade de France sempre foi um de meus preferidos, e agora entrou para a lista dos estádios que conheço:
1 - Municipal de Juiz de Fora
2 - Municipal de Três Rios
3 - Maracanã
4 - Engenhão
5 - Stade de France
O jogo foi morno, com destaque para Thierry Henry, um mito do futebol, e Anelka, de forma surpreendente o melhor em campo, na minha opinião. Jogou aberto pela ponta direita, vindo buscar o jogo na metade do campo. Henry fazia o mesmo pela esquerda.
E como foi bom torçer para a Romênia. E como foi bom ver o gol de empate da Romênia já na metade do segundo tempo.
E como foi a minha quase vingança.
Quando faltavam 6 minutos, fui embora, havia de pegar o trem para voltar a Paris.
Cheguei em casa com a certeza única de que tenho que levar meu pai neste estádio.